Retiro 2014

Retiro 2014

“Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que
vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês,
que está nos céus" Mateus 5:16
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sábado, 5 de junho de 2010

Boletim 06 de jun de 2010


O cristão e a bebida alcoólica


“Para quem são os ais? Para quem, os pesares? Para quem, as rixas? Para quem, as queixas? Para quem, as feridas sem causa? E para quem, os olhos vermelhos? Para os que se demoram em beber vinho, para os que andam buscando bebida misturada”.
Provérbios 23.29-30

Sabemos que todo extremo leva ao desequilíbrio, por isso a Palavra de Deus destaca a virtude cristã conhecida como “temperança” (Fp 4.5; 1 Tm 3.11; 2 Tm 1.7; Tt 2.2), que o dicionário traduz como “sobriedade”, “comedimento”, “moderação”. Ao falar sobre as características do fruto produzido pelo Espírito Santo no coração dos regenerados, Paulo usa a expressão “domínio próprio” (Gl 5.23) para transmitir a mesma idéia. O temperante é alguém que não se entrega aos seus próprios impulsos, mas que consegue freá-los, vislumbrando os dois extremos e optando pelo equilíbrio, mediante a capacitação do Espírito Santo. Quando conversamos com algumas pessoas na igreja sobre a questão do consumo de bebida alcoólica, invariavelmente percebemos certas incertezas e desequilíbrios em relação a esse tema que a Bíblia trata com tanta clareza. Sabemos que essa deficiência é também fruto da falta de uma leitura atenta e submissa à Palavra de Deus. Agora vamos considerar alguns pontos para reflexão.
O primeiro milagre realizado por Jesus foi o da multiplicação do vinho (João 2.1-11). O Senhor também demonstrou naturalidade com o consumo dessa bebida ao usá-la no estabelecimento do sacramento da Santa Ceia (Mc 14.25; Lc 22.18). Embora o consumo de vinho e de bebida forte tenha sido vedado aos levitas antes de servirem no templo (Lv 10.9) e aos nazireus (Nm 6.3), o apóstolo Paulo recomenda que o pastor Timóteo consuma determinada medida de vinho para tratamento de seu estômago (1 Tm 5.23). A teoria que alguns defendem de que o vinho naquele tempo não continha álcool é insustentável até mesmo diante de textos escriturísticos, que atribuem a causa da embriaguez ao consumo excessivo de vinho (p.ex. Noé em Gn 9.21). Sabemos também que o que distingue o vinho do suco de uva é o processo de fermentação alcoólica. Considera-se, contudo, que o vinho naquele tempo tinha teor alcoólico inferior aos que encontramos hoje no mercado, devido às evoluções tecnológicas do processo de fermentação, permitindo que as pessoas consumissem maior quantidade sem se embriagar.
Então quando é que o consumo de bebida alcoólica se torna pecaminoso à luz da Bíblia? Embora ela apresente o vinho como sinônimo de alegria e de prosperidade (Sl 104.15; Pv 3.10), à embriaguez atribui-se a causa da amargura e da pobreza (Pv 21.17). O Novo Testamento chega a condená-la abertamente (Lc 21.34; Ef 5.18), pois se trata de intemperança, de demonstração de falta de domínio próprio. Salomão a considera fruto de falta de sabedoria (Pv 20.1), deixando claro em seus escritos os danos causados por ela. Isaías profetizou contra sacerdotes e profetas que cambaleavam, erravam na visão e tropeçavam no juízo por causa da bebida forte (28.7). Oséias chega a dizer que o vinho tira o entendimento (4.11).
Antes de concluirmos, precisamos considerar também a relação que o nosso povo tem com o álcool e a cultura que aqui se estabeleceu. Sabemos que o pecado escraviza as pessoas, transformando coisas lícitas em grilhões. Isto pode ser observado claramente em relação ao álcool, que tem feito de milhares de brasileiros seus súditos. As propagandas de cerveja nos mostram como o consumo de álcool tem sido uma porta de entrada para um mundo de satisfação de toda sorte de desejos pecaminosos, através da sensação de “liberdade” causada pelo entorpecimento alcoólico. Toda essa cultura maligna que o brasileiro criou em torno do álcool (os europeus, p.ex., não o vêem com o mesmo apelo) gerou na igreja brasileira repulsa pelo seu consumo, seja ele moderado ou não. Contudo, não somos ensinados a viver condicionados por percepções culturais preconceituosas, mas só pelas Escrituras Assim, uma questão se faz relevante: onde elas ensinam que esse fator cultural deve ser levado em conta? Em 1 Co 8.7-13 Paulo nos adverte quanto ao pecado contra a consciência dos nossos irmãos mais fracos na fé, dizendo que sempre que os escandalizamos incorremos em erro diante de Deus.
Com isto, concluímos dizendo que há pelo menos quatro regras básicas apresentadas pela Palavra de Deus em relação ao consumo de bebida alcoólica: (1ª) O cristão não deve embriagar-se em hipótese alguma; (2ª) o cristão não deve nem mesmo consumir moderadamente se isso for golpear a consciência de alguém, enfraquecendo-lhe a fé; (3ª) aqueles que não aceitam que o cristão beba de forma alguma não devem por isso preconceituosamente condenar os que bebem – o que seria um pecado ainda mais grave; (4ª) o cristão que não sabe discernir o limite entre a sobriedade e a embriaguez, deixando de lado o domínio próprio toda vez que bebe o primeiro copo, e/ou que não se importa com o seu próprio exemplo público enquanto cristão não deve aproximar-se nem mesmo desse. Para esse, bebida alcoólica e pecado são sinônimos.

Rev. Jônatas Vasconcelos


AVISOS
Agenda mês de junho
05 Maratona de oração SAF
05 Jantar dos Namorados UMP
20 Evangelismo – Visita ao Asilo UPA
25 Quiz II – “Livro de Atos” UPA
26 e 27 VIII Encontro de Famílias Lar Cristão

Ceia do Senhor
Hoje, como de costume, teremos o privilégio, na Ceia do Senhor, de comer a verdadeira comida, e beber a verdadeira bebida. Está escrito: “Pois a minha carne é verdadeira comida, e o meu sangue é verdadeira bebida. Quem comer a minha carne e beber o meu sangue permanece em mim, e eu, nele” (João 6.55-56). Participe!

Aniversário da UPH / Congregação
Para celebrar bem o seu 2º aniversário de organização, a UPH da Congregação convidou o Rev. Sebastião Milton de Camargo, pastor da 2ª Igreja Presbiteriana de Bom Jesus do Itabapoana, para uma série de conferências a realizar-se hoje na Escola Dominical, bem como no culto público. Aguardamos a sua visita.

Encontro de Família
Vem aí o VIII Encontro de família. Será no último final de semana de junho, isto é, dias 26 e 27. Preletora: Drª Gláucia Medeiros, membro da Igreja Presbiteriana de Bento Ribeiro, RJ. Não deixe de orar e de participar.

Classe preparatória
Conforme já foi divulgado, recomeçaremos hoje mais um ciclo de estudos doutrinários visando à preparação e integração de novos membros comungantes da igreja. Maiores informações com o pastor Dorival ou ligue para a secretaria da igreja: 3824-3347.

Rev. Jônatas
O Rev. Jônatas está em Dallas (Texas, EUA) para participar de uma série de conferências com 100 pastores de 40 países. O evento terá fim no próximo domingo, dia 13, mas até o dia 30 o pastor estará no gozo de suas férias. Orem pelo seu descanso e de toda a sua família!

Eleição de Oficiais
O Conselho, na sua última reunião, resolveu convocar a assembleia geral da Igreja para o dia 27 de junho, após a Escola Dominical, para a eleição de 05 (cinco) diáconos, uma vez que há vacância de um cargo e o mandato dos diáconos Célio Amaral, Otacílio Pimentel, Thiago Azevedo e Waldenyr Telles vence no dia 16 de junho.
Observação: O Conselho resolveu baixar a seguinte instrução: os membros da igreja poderão sugerir nomes dos que lhe pareçam aptos para o cargo, desde que seja por escrito e devidamente assinado por quem indicou e pela pessoa indicada. O formulário estará a disposição na secretaria da igreja.

SAF
Se você é mãe, não perca a oportunidade de participar da reunião das Déboras, hoje, às 18:00 horas. Pauta: intercessão pelos filhos.

Aniversariantes
06/06 (dom) Cyléia Régia B. S. Saraiva
07/06 (seg) Lívia Prevato Boechat
08/06 (ter) Marcos Roberto F. de Souza
09/06 (qua) Juliana Garcia Lopes Carvalho
09/06 (qua) Raphaela de Carvalho Cabral
10/06 (qui) Diogo Tinoco Dopp
11/06 (sex) Paulo Rogério Ribeiro Dias
12/06 (sáb) Alexandre & Adriana Manhães
12/06 (sáb) Flávio & Jussara

Escala do culto infantil
1º dom.: 0 a 4: Elaine Borges e Thais Borges
5 a 7: Laura Fernandes e Thais Fernandes

2º dom.: 0 a 4: Vania e Lara
5 a 7: Ivânia e Samara

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