Sempre em ação
Deus é o sujeito dos verbos abrir e fechar, construir e destruir, ajuntar e espalhar, enaltecer e humilhar, aproximar-se e distanciar-se, perdoar e acusar, salvar e condenar, enxugar e produzir lágrimas, derramar graça e derramar ira, cuidar e abandonar, adoecer e curar, trazer e recolher o fôlego de vida, dar e reter, e muitos outros.
Por ser o doador da vida, o criador do céu e da terra, o Senhor dos senhores, o Rei dos reis, o Deus dos deuses, o Soberano Senhor - Deus faz o que quer, com quem quer, como quer, onde quer e quando quer. Ele é absolutamente livre, absolutamente sábio, absolutamente justo e absolutamente poderoso. Um deus sem essas prerrogativas não seria Deus.
Nem sempre o que Deus faz parece certo, parece justo, parece bom. Porém os cristãos mais próximos dele e mais cheios dele aprendem a respeitá-lo, a não discutir com ele, a não brigar com ele, a não abandoná-lo por causa de suas ações aparentemente estranhas e incompreensíveis. Eles aprendem a dar tempo ao tempo e esperar o desenrolar de tudo. Assim como o leitor de um romance não se assusta com a complicação e confusão do enredo, na certeza de que no final o autor vai deixar tudo esclarecido, os cristãos confessam que não têm sabedoria suficiente para acompanhar Deus, porque ele é muito maior, e confiam nele. Um bom número de cristãos acredita piamente, como Paulo, que “cada detalhe em nossa vida de amor a Deus é transformado em algo muito bom”. Não é à toa que o primeiro livro da Bíblia começa com a criação dos céus e da terra (Gn 1.1) e o último termina com a criação do novo céu e nova terra (Ap 21.1).
O Salmo 107 e o capítulo 2 de Lamentações de Jeremias, por exemplo, chamam atenção para esse choque de verbos.
No primeiro, Deus liberta o seu povo, tirando-o das mãos de seus inimigos, e faz com que ele volte do exílio para a sua terra; dá água aos que têm sede e coisas boas para comer aos que estão com fome; livra-o de suas muitas aflições, tira-o da escuridão e quebra em pedaços as correntes que o prendiam; derruba portões de bronze e despedaça barras de ferro; cura-o e salva-o da morte; estando ele em perigo no alto mar, Deus acalma a tempestade e deixa quietas as ondas bravias; e realiza para ele coisas maravilhosas. No entanto, no outro texto, o mesmo Deus trata o mesmo povo de modo muito diferente. Deus joga por terra, humilhados, o reino de Judá e suas autoridades; acaba de vez com o poder de Israel e, quando os inimigos dele se aproximam, ele não o ajuda e ainda se joga contra o povo; aponta as suas flechas contra os judeus e mata as pessoas mais estimadas entre eles; derruba as fortalezas e arrasa os palácios de Jerusalém; abandona o templo e deixa que os inimigos derrubem suas paredes.
No contexto de ambas as passagens (o Salmo 107 e o capítulo 2 de Lamentações de Jeremias) está a explicação para o fenômeno em pauta. O Deus que abençoa e o Deus que retira a sua bênção é o mesmo. Basta recordar a afirmação de Tiago: “[No Pai das luzes] não pode existir variação ou sombra de mudança” (Tg 1.17). Para esclarecer e enfatizar mais, vale a pena consultar outras versões. Na Bíblia do Peregrino: Deus “não está sujeito a fases nem períodos obscuros”; na Edição Pastoral Catequética: Em Deus “não há mudança nem mesmo aparência de instabilidade”; na Tradução Ecumênica da Bíblia: Em Deus “não existe nem hesitação nem sombra de dúvida ou movimento”; em A Mensagem: “Em Deus existe plena firmeza, nele não existe instabilidade”; e na Nova Versão Internacional: Deus “não muda como sombras inconstantes”.
Deus está sempre em ação, tanto para descomplicar como para complicar. Precisamos ficar atentos ao amor bondoso e à terrível severidade que coexistem em Deus: misericórdia zero em algumas situações e bondade total em outras (Rm 11.22)!
Revista Ultimato
AVISOS
Culto ao redor da fogueira
Está chegando a hora! Será na próxima sexta-feira, dia 28 de junho, a partir das 19h30, no sítio Pau Ferro. Convide amigos e familiares para participarem deste momento de congraçamento.
Eleição de diáconos
A Assembleia Geral Extraordinária está convocada para domingo, dia 30 de junho, com vistas à eleição de dois diáconos. Ore e participe!
Como uma família
É assim que nos sentimos em nossas reuniões de oração. Além de reavivarem a nossa fé em um Deus que intervém, Emanuel, têm sido também momentos de celebrarmos a comunhão maravilhosa que só o Espírito nos possibilita. Venha e confira, toda terça, às 19h30!
Aniversariante
Dia 24 Sabrina Lís Ferreira Pellegrini
ESPAÇO MISSIONÁRIO
DESPERTAMENTO MISSIONÁRIO - Caros irmãos, venho mais uma vez agradecer as suas orações a meu favor e a favor da obra de Deus. Neste final de semana que se passou eu estava na cidade de Patrocínio, MG, para realizar um culto de 15 anos de uma de minhas netas e para batizar outra. Falei também na Escola Bíblica Dominical. Deus me guardou na ida e na volta. Deus é sempre fiel. No dia de hoje estou em uma das igrejas da cidade de Belo Horizonte - Igreja Presbiteriana do Bairro Jardim América. Estou agora de manhã na Escola Bíblica Dominical e estarei no culto à noite, para o despertamento desta igreja no investimento evangelístico e missionário. Orem neste momento ao tomar nas mãos o boletim. Estou falando neste momento a vários irmãos. Peçam ao Senhor que ele prepare o coração de quem vai ouvir hoje a palavra de Deus, tanto agora de manhã quanto à noite. E também para que o Espírito Santo me dê poder para pregar. Enquanto os irmãos estiverem orando, o Senhor já estará respondendo. Muito obrigado por todo o seu suporte em meu ministério e minha vida. Deus abençoe a todos quantos orarem.
Rev. José João
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