Retiro 2014

Retiro 2014

“Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que
vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês,
que está nos céus" Mateus 5:16
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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Bol 21 de out de 2012


A Relevância da Reforma

A Reforma Protestante do século XVI foi um fenômeno variado e complexo, que incluiu fatores políticos, sociais e intelectuais. Todavia, o seu elemento principal foi religioso, ou seja, a busca de um novo entendimento sobre a relação entre Deus e os seres humanos. Nesse esforço, a Reforma apoiou-se em três fundamentos ou pressupostos essenciais:

1. A centralidade da Escritura
Os reformadores redescobriram a Bíblia, que no final da Idade Média era um livro pouco acessível para a maioria dos cristãos. Eles estudaram, pregaram e traduziram a Palavra de Deus, tornando-a conhecida das pessoas. Eles afirmaram que a Escritura deve ser o padrão básico da fé e da vida cristã (2 Tm 3.16-17). Todas as convicções e práticas da Igreja deviam ser reavaliadas à luz da revelação especial de Deus. Esse princípio ficou consagrado na expressão latina “Sola Scriptura”, ou seja, somente a Escritura é a norma suprema para aquilo que os fiéis e a Igreja devem crer e praticar. Evidentemente, tal princípio teve consequências revolucionárias.

2. A justificação pela fé
Outro fundamento da Reforma, decorrente do anterior, foi a redescoberta do ensino bíblico de que a salvação é inteiramente uma dádiva da graça de Deus, sendo recebida por meio da fé, que também é dom do alto (Ef 2.8-9). Tendo em vista a obra expiatória realizada por Jesus Cristo na cruz, Deus justifica o pecador que crê, isto é, declara-o justo e aceita-o como justo, possuidor não de uma justiça própria, mas da justiça de Cristo. Essa verdade solene e fundamental foi afirmada pelos reformadores em três expressões latinas: “Solo Christo”, “Sola gratia” e “Sola fides”. Justificado pela graça mediante a fé, e não por obras, o pecador redimido é chamado para uma vida de serviço a Deus e ao próximo.

3. O sacerdócio de todos os crentes
A Igreja Medieval era dividida em duas partes: de um lado estava o clero, os religiosos, a hierarquia, a instituição eclesiástica; do outro lado estavam os fiéis, os leigos, os cristãos comuns. Acreditava-se que a salvação destes dependia da ministração daqueles. À luz das Escrituras, os reformadores eliminaram essa distinção. Todos, ministros e fiéis, são o povo de Deus, são sacerdotes do Altíssimo (1 Pedro 2.9-10). Como tais, todos têm livre acesso à presença do Pai, tendo como único mediador o Senhor Jesus Cristo. Além disso, cada cristão tem um ministério a realizar, como sacerdote, servo e instrumento de Deus na Igreja e na sociedade. Que esses princípios basilares, repletos de implicações revolucionárias, continuem sendo cultivados e vividos pelos herdeiros da Reforma.
Rev. Alderi Souza de Matos
Historiador oficial da IPB




AVISOS

ConectCamp 2012
Inscreva-se com a Carol ou com a Lívia S. até o dia 31/10. Se deseja ofertar a ida de um jovem, procure-as também para se informar.

Faltam 24 dias de oração!
Os jovens se comprometeram a orar 40 dias pelo retiro até lá. Não abandone essa maratona. Ore todos os dias, até 18/11, por cada aspecto envolvido no acampamento.

Ensaio da UCP
Traga seu filho para participar da cantata que a UCP (6 a 11 anos) está ensaiando todos os domingos, às 18h.

Aniversariantes           
Dia 23    Isabela Macedo de Oliveira   
Dia 23    Maria Martins Pimentel   
Dia 23    Gilberto & Fabielle   
Dia 23    Jorge Antônio & Célia   
Dia 26    Wesley & Olga   

Escala do culto infantilHoje:         0 a 1: Vania
         2 a 3: Fabia
                        4 a 6: Carol
                      7 a 9: Olga Lívia


4º dom.:         0 a 1: Fernanda
         2 a 3: Jéssica
                        4 a 6: Samara
                     7 a 9: Hellen



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